O Instituto Estadual de Florestas (IEF) completou, em 5 de janeiro de 2020,seus 58 anos. A autarquia do Governo de Minas Gerais foi criada em 1962 com a missão de cuidar da execução das políticas florestal, da fauna, de recursos naturais renováveis e de preservação da biodiversidade do Estado.
Uma das principais vitrines do Instituto é a gestão das unidades de conservação mineiras que ganhará novo impulso a partir de 2020 com o Programa de Concessão de Parques Estaduais (PARC). Inicialmente, 20 unidades de conservação estão incluídas no PARC.
Entre os trabalhos que o IEF manterá nas unidades de conservação, um dos mais importantes é o de prevenção e combate a incêndios florestais. Também parte importante dos esforços para a gestão ambiental mineira será o “Áreas Prioritárias Estratégias para a Conservação da Biodiversidade e dos Ecossistemas de Minas Gerais”, coordenado pelo IEF.
O IEF integra, ainda, a cadeia de esforços do Sisema para combate ao mau uso dos recursos naturais do Estado, auxiliando as equipes do Sisema no monitoramento do desmatamento ilegal em Minas. Na parte de recuperação de áreas degradadas do Estado, por meio dos seus programas de fomento florestal, o IEF estimulou a restauração, até novembro de 2019, de 2.421,64 hectares de áreas, além do cercamento de 832 nascentes.
Os Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) , do IEF, recebeu, em 2019, um total de 6.584 animais silvestres, advindos de ações de fiscalização, entrega voluntária e recolhimento, para marcação, atendimento clínico e cirúrgico, manutenção, reabilitação e destinação. Os Cetas existentes no estado são geridos de modo compartilhado com o Ibama. Para garantir o bem-estar do animal e resgatar a sua função ecológica no ecossistema as espécies recuperadas são reintroduzidas na natureza. Até outubro de 2019 foram destinados para 3.272 soltura de 3.272 animais silvestres.
06-01-2020