Até dia 18 de junho, o Espaço do Conhecimento UFMG recebe a mostra À margem: água, cultura e território, que trata do Rio das Velhas, curso natural de água doce que se entrelaça com a própria história de Belo Horizonte.
Na mostra, os visitantes podem compreender o caminho do rio, da nascente até seu curso pela cidade, e perceber como no decorrer dos anos ele foi tomado por esgoto, resíduos industriais, agrotóxicos e pelo assoreamento.
A mostra integra as comemorações dos 90 anos da UFMG, dos 20 anos do Projeto Manuelzão e dos sete anos do Espaço do Conhecimento UFMG.Mapa colaborativo
Com o objetivo de promover a aproximação entre a população e o rio, a exposição tem, entre os seus destaques, a instalação Mapa colaborativo, composta de dois mapas: um que mostra a Belo Horizonte planejada e outro que apresenta a capital nos dias atuais, revelando por onde passam os córregos.
Neste segundo mapa, os visitantes podem deixar suas impressões sobre a importância da Bacia do Velhas, indicando quais atividades gostariam de desenvolver em suas margens, como beber água, nadar ou fazer um piquenique.
Toda a exposição foi concebida em parceria com o projeto Manuelzão, criado em 1997, na Faculdade de Medicina, com o intuito de desenvolver ações em prol da melhoria das condições ambientais.
Atualmente, o projeto Manuelzão se concentra no trabalho com escolas, com foco nos córregos do Arrudas e do Onça, em Belo Horizonte. Inicialmente, esse esforço era direcionado à revitalização da Bacia do Rio das Velhas.
Localizado na Praça da Liberdade, 700, o Espaço do Conhecimento fica aberto de terça a sexta, das 10h às 17h, aos sábados, das 10h às 21h, e aos domingos, das 10h às 17h. Mais informações estão disponíveis em sua página na internet.
Leia matéria publicada no Boletim UFMG na edição de 17 de abril passado e assista ao vídeo produzido pela TV UFMG sobre a exposição.
04-05-2017