Com as crises hídricas em diferentes regiões do Brasil nos últimos anos, como a do Cantareira e do São Francisco, cada vez mais a sociedade tem buscado alternativas para o uso racional da água. Esta mudança se refletiu no recorde de inscrições para o Prêmio ANA 2017, que terá 608 trabalhos concorrentes. Para se ter ideia, o maior número de participantes tinha sido registrado na edição de 2014, com 452 projetos.
Promovida pela Agência Nacional de Águas (ANA) com patrocínio da Caixa Econômica Federal, a premiação busca reconhecer o mérito de iniciativas que contribuam para a gestão e o uso sustentável dos recursos hídricos no Brasil, promovendo o combate à poluição e ao desperdício. Além disso, o Prêmio ANA reconhece trabalhos que apontem caminhos para assegurar água de boa qualidade e em quantidade suficiente para os brasileiros.
Na 6ª edição do Prêmio ANA há nove categorias em disputa: Empresas de Micro e Pequeno Porte (38 trabalhos inscritos); Empresas de Médio e Grande Porte (56); Ensino (54); Governo (81); Imprensa – Impressos e Sites (118); Imprensa – Rádio (24); Imprensa – TV (59); Organizações Civis (71); e Pesquisa e Inovação Tecnológica (107). Pela primeira vez as categorias Empresas e Imprensa foram subdivididas. Concorrem à premiação trabalhos do Distrito Federal e 25 estados, já que somente o Acre não teve projetos inscritos.
Neste ano, a premiação para os vencedores será o Troféu Prêmio ANA e uma viagem com despesas pagas para a 8ª edição do maior evento do planeta sobre recursos hídricos, o Fórum Mundial da Água, que acontecerá de 18 a 23 de março de 2018 em Brasília. Pela primeira vez o Hemisfério Sul receberá o evento. Durante o Fórum, os vencedores do Prêmio ANA poderão apresentar seus trabalhos para um público internacional. No caso das categorias de Imprensa, os vencedores terão oportunidade de participar e cobrir o evento.
O Prêmio ANA 2017 terá uma Comissão Julgadora composta por membros externos à Agência e com notório saber na área de recursos hídricos, meio ambiente ou Jornalismo. Um representante da Agência presidirá o grupo, mas sem direito a voto. Os critérios de avaliação dos trabalhos levarão em conta os aspectos de: efetividade, impactos social e ambiental, potencial de difusão, adesão social, originalidade e sustentabilidade financeira (se aplicável). Para as categorias de imprensa, os critérios serão adaptados ao contexto jornalístico.
A Comissão Julgadora selecionará três iniciativas finalistas e a vencedora de cada uma das categorias. Os vencedores serão conhecidos em solenidade de premiação marcada para 6 de dezembro deste ano em Brasília. Para mais informações sobre o Prêmio ANA 2017, acesse: http://premio.ana.gov.br/Edicao/2017/default.aspx.
Histórico
Em sua primeira edição, em 2006, o Prêmio ANA teve três temas em disputa: “Gestão de Recursos Hídricos”, “Uso Racional de Recursos Hídricos” e “Água para a Vida”. À época, 284 trabalhos se inscreveram. Na segunda edição, em 2008, o tema foi único: “Conservação e Uso Racional da Água”. Na ocasião, participaram 272 iniciativas em seis categorias. Em 2010, houve 286 trabalhos inscritos no tema “Água: o Desafio do Desenvolvimento Sustentável” em sete categorias. Na edição de 2012 as sete categorias contaram com a participação de 363 trabalhos. Para o Prêmio ANA 2014 houve 452 trabalhos na disputa, que não teve um tema específico assim como a edição atual.
Cronograma
• 1ª Fase de avaliação: 7 de agosto a 8 de setembro;
• 2ª Fase de avaliação: 16 a 20 de outubro;
• Comunicação aos finalistas: 30 de outubro a 3 de novembro;
• Premiação: 6 de dezembro.
10-07-2017