O governador Fernando Pimentel participou nesta segunda-feira (16/10), na sede da Copasa, em Belo Horizonte, de um encontro com membros da diretoria, superintendências e dos conselhos Fiscal e de Administração da empresa.
A reunião foi para celebrar o prêmio de melhor empresa do setor de água e saneamento, concedido pelo jornal Valor Econômico em agosto deste ano, e outra premiação conferida pela revista Mercado Comum, previsto para ser entregue no dia 23 de outubro.
Segundo Fernando Pimentel, as premiações são mérito da Copasa e “fruto do trabalho de recuperação da condição de ser eficiente”. “Não nos movimentamos na direção de ganhar esses prêmios. Eles aconteceram como resultado natural do trabalho, e isso tem que ser motivo de orgulho para nós”, disse.
O governador também destacou a importância de planejar ações a longo prazo para reverter o regime escasso de chuvas e minimizar os efeitos das mudanças climáticas. “Temos que planejar o uso da água, incentivar o reuso, fazer campanhas permanentes de economia desse bem, apertar mecanismos de controle de uso indevido, recuperar nascentes. A Copasa tem condições de fazer isso. Hoje, mais da metade do estado tem problemas hídricos, sendo atendidos pela Copasa ou não”, completou.
Presente em 635 municípios mineiros (74,4% do total de 853), a instituição atende uma população estimada em 11,5 milhões de pessoas e emprega cerca de 11,5 mil pessoas.
De acordo com a presidente da Copasa, Sinara Meireles, é preciso destacar a retomada de eficiência da companhia e a reestruturação implementada a partir de 2015 para enfrentar a crise hídrica daquele ano e a situação financeira interna.
“Queria destacar a premiação que ganhamos e a que vamos receber devido à recuperação econômica da empresa. Chegamos na diretoria, em 2015, com crescimento de despesas e dívidas, além de baixa arrecadação. Aquele foi um ano tenso para a nossa equipe e precisamos fazer ações para retomar o equilíbrio”, lembrou.
“Cortamos, por exemplo, 25% dos cargos de confiança, reduzimos o número de diretorias, implementamos ações de maior rigor nas compras para reduzir custos”, acrescentou. Para ela, o desafio agora é “impulsionar projetos estruturantes, já que temos um período de seca que não será revertido pelo menos a curto prazo”. Entre os projetos está a estruturação de equipes socioambientais para serem interlocutores junto a ONGs, prefeituras e comitês de bacias e planos para o semiárido mineiro.
Participaram também do encontro os secretários de Estado de Governo, Odair Cunha, e o de Transportes e Obras Públicas, Murilo Valadares, que é membro do Conselho Administrativo da Copasa.
17-10-2017