Segundo estudo recente da FIPE, o custo per capta dessa tecnologia equivale ao valor de um refrigerante por mês, cerca de R$ 2,60
O aterro sanitário sempre foi, e sempre será, um elo fundamental na adequada cadeia do gerenciamento sustentável dos resíduos públicos. De fato, ainda hoje, a tecnologia “aterro sanitário” configura-se como a principal solução de tratamento e disposição final de resíduos no Brasil e no mundo.
A afirmação é do presidente da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre), Luiz Gonzaga. Segundo o executivo, mesmo considerando a viabilização crescente de novas tecnologias de tratamento de resíduos, como reciclagem, compostagem, digestão anaeróbia, incineração e outras, tais processos também demandam a existência dos aterros como local ambientalmente adequado para disposição final dos rejeitos neles gerados.
“O tratamento e a disposição de resíduos públicos em aterros sanitários são atualmente a solução com melhor viabilidade econômica e ambiental para a gestão municipal na área de limpeza pública no Brasil. Segundo estudo recente da FIPE, o custo per capta dessa tecnologia equivale ao valor de um refrigerante por mês, cerca de R$ 2,60”, comenta Gonzaga.
Custo do aterro
Ao considerar empreendimentos que recebam uma média de mil toneladas de resíduos por dia, o custo da tonelada no aterro sanitário seria de R$ 90,5, cerca de 50% mais barato, por exemplo, que a incineração e quatro vezes menor do que a digestão anaeróbia”, acrescenta.
“A melhoria do gerenciamento dos resíduos públicos no Brasil passa, forçosamente, pela erradicação dos lixões existentes e pela construção de aterros sanitários regionais, com a inclusão paulatina, na matriz de tecnologias de tratamento, de outras soluções”, conclui.
Fonte: Abetre
16-10-2018