POSICIONAMENTO DA ABES-MG NA VOTAÇÃO COPAM GANHA DESTAQUE NA MÍDIA
O posicionamento da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES-MG) tem recebido destaque na mídia.
Desde o dia 30 de abril, quando o Conselho de Política Ambiental (Copam), concedeu o aval para a empresa Tamisa S.A. minerar na Serra do Curral, a ABES-MG tem falado sobre o assunto.
Após ser aprovado por 8 votos favoráveis e 4 contrários, o resultado tem sido questionado por diversos setores da sociedade, principalmente, quanto a isonomia do processo de análise de viabilidade do empreendimento.
De acordo com presidente da ABES-MG, Flávia Mourão Parreira do Amaral, e com o representante junto à Câmara de Atividades Minerárias (CMI/Copam), Valter Vilela, que votou contra a aprovação do projeto, independentemente de ter cumprido os ritos legais, o empreendimento não atende aos interesses da sociedade e trará graves impactos como:
1) Risco ao abastecimento de Belo Horizonte e Região Metropolitana, caso a adutora do Taquaril seja afetada pelas vibrações; mesmo que haja o compromisso com a sua recuperação haverá um grande interstício no sistema de abastecimento;
2) Danos ambientais irreversíveis à fauna e flora, devido à grande supressão de Mata Atlântica;
3) Risco de dano ao monumento natural constituído pela Serra do Curral (não basta preservar a silhueta vista por BH, é preciso preservar todo o maciço)
4) Danos imediatos à população circunvizinha, especialmente de Sabará e Belo Horizonte (região do Taquaril), envolvendo acidentes pelo transporte dos resíduos, poeira e riscos decorrentes das explosões e vibrações; esses municípios não se manifestaram por não terem sido incluídos na área diretamente afetada, já que o solo minerado estará em Nova Lima.
Confira a entrevista com Flávia Mourão no Programa Estado das Coisas.
Confira a matéria do Jornal O Tempo com o posicionamento do conselheiro Valter Vilela.