A ABES-MG – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, em parceria com a FUNDACE – Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia, está oferecendo, pela primeira vez, um curso sobre equilíbrio econômico-financeiro e fluxo de caixa para regulação contratual, com foco nas demandas das agências reguladoras, concessionárias de serviços de saneamento, consultores e demais interessados. O curso será ministrado por equipe de especialista da FUNDACE, sob a coordenação do Prof. Bruno César Aurichio Ledo.
A FUNDACE é uma instituição sem fins lucrativos criada em 1995 pelos docentes da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - FEA-RP/USP para facilitar o processo de integração entre universidade e comunidade. Localizada em Ribeirão Preto, a FUNDACE desenvolve projetos de pesquisa, oferece cursos de especialização e qualificação a executivos, presta serviços técnicos especializados em sua área de atuação e executa projetos de extensão e soluções empresariais, com uma experiência de 25 anos de atividade e um grande portfólio de clientes. Dentre os projetos recentes desenvolvidos pela FUNDACE destacam-se as amplas reestruturações realizadas na Agência Tocantinense de Regulação - ATR e na Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia – AGERSA
Público alvo: técnicos de agências reguladoras, técnicos de concessionárias de serviços de saneamento, associados da ABES e demais profissionais interessados no tema
Modalidade: curso presencial
Carga horária: 18 horas
Data e horário: 12, 13 e 14 de junho DE 2024, de 9h às 12h e de 14 às 17h
Local: Sede da ABES-MG – Rua São Paulo 824, 14º andar – Belo Horizonte
Número máximo de vagas: 30 alunos
Investimento: R$ 2.500,00 para sócios da ABES ou R$ 2.800,00 para não sócios da ABES
Inscrições: Abes-MG (Ana Paula): (31) 3224-8248 / cursos@abes-mg.org.br
Ementa do curso REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO:
1. A modelagem econômico-financeira: definição das premissas e componentes econômico-financeiros do PROJETO que permitam o equilíbrio entre as necessidades, expectativas e capacidades do Poder Concedente com a atratividade esperada para o Concessionário, levando em consideração os resultados dos Estudos Técnico-Operacionais. Serão considerados os seguintes elementos:
a) conceito do negócio, as linhas gerais do seu planejamento estratégico, sua projeção, evolução e seus objetivos;
b) as estimativas as despesas de capital ou investimento em bens de capital (Capex) e as estimativas de todas as despesas operacionais (Opex) durante todo o período do PROJETO.
c) discriminação de receitas que compõem o Plano de Negócios, incluindo parcelas referentes à construção e as parcelas referentes à operação e as eventuais receitas acessórias, durante todo o prazo do PROJETO;
d) projeção de custos, despesas e impostos, contendo as principais linhas de despesa (operacionais e administrativas), explicitando premissas, fontes, projeções futuras, racionais e bases de cálculo com suas justificativas;
e) premissas financeiras, com descritivo das principais estimativas relacionadas ao financiamento do PROJETO, incluindo estrutura de capital, custo e modelo de financiamento, além do cálculo do custo de capital estimado para avaliação econômica dos fluxos de caixa projetados;
f) relatórios financeiros, consolidando as principais premissas do modelo econômico, dentre eles o demonstrativo de resultados (DRE), balanço patrimonial e fluxo de caixa, assim como a indicação dos parâmetros econômico-financeiros concorrenciais para futura licitação (valor do contrato, tarifa ou contraprestação máxima, aporte, dentre outros);
g) indicação dos aspectos operacionais do PROJETO, dos serviços a serem prestados e dos principais indicadores de desempenho que impactam a operação pela Concessionária; e
g) Análise da Matriz de Riscos contendo a descrição das principais obrigações do Poder Concedente e da Concessionária.
2. Modelo Econômico-Financeiro elaborado pelo método do Fluxo de Caixa Descontado, considerando:
a) premissas operacionais (Investimento, Custos, Despesas, Impostos Diretos e Indiretos, Capital de Giro, DRE, Balanço Patrimonial, Fluxo de Caixa do PROJETO e do Acionista, Usos e Fontes, Seguros, Garantias, Estrutura de Capital, Premissas de Financiamento) em painel de controle com apresentação agregada (output), projetadas ao longo do prazo do contrato, conforme o International Financial Reporting Standards – IFRS;
b) incorporação de dados produzidos em outras frentes dos SERVIÇOS DE ASSESSORIA E CONHECIMENTO, com as respectivas memórias de cálculo;
c) identificação das variáveis críticas e análises de sensibilidade em relação a premissas de simulação escolhidas.
d) premissas financeiras assimilando todas as informações e variáveis necessárias para a implantação do PROJETO, tais como:
d.1) apuração de valor/retorno financeiro (Taxa Interna de Retorno – TIR, TIR Modificada – TIRM, Valor Presente Líquido – VPL e Payback (simples e descontado);
d.2) apuração do custo de capital (próprio e de terceiros), e do custo médio ponderado de capital (WACC – Weighted Average Cost of Capital);
d.3) indicação de fontes de financiamento;
d.4) indicação das premissas tributárias utilizadas;
d.5) análise de indicadores de endividamento do PROJETO (ICSD – Índice de Cobertura de Serviços da Dívida, Patrimônio Líquido/Ativo; EBITDA/Dívida Líquida);
d.6) análise de Indicadores de Rentabilidade (Margens EBITDA e Líquida); e
d.7) necessidade de capital de giro, de acordo com os prazos médios de recebimento de contas a receber, de realização dos estoques e de pagamento das obrigações.