Abes-MG assina carta por diálogo florestal

A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes-MG) está entre as treze representantes mineiras do terceiro setor a assinar, como membro signatário, a carta endereçada aos deputados federais e senadores, sugerindo mudanças no Código Florestal.
O documento defende uma legislação florestal forte, com robustez científica e respaldada por políticas públicas inovadoras e instituições comprometidas com a proteção e ampliação da cobertura florestal. Além de fazer propostas sobre pontos fundamentais para o aperfeiçoamento da legislação vigente.
O diferencial da carta, que teve lançamento simultâneo em São Paulo, está no consenso entre os setores produtivos e os ambientalistas . Segundo a diretora executiva da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda), Maria Dalce Ricas,ao todo sessenta e quatro membros signatários assinam o documento. Sendo trinta empresas e trinta e quatro organizações do terceiro setor. "Mas esse número de assinaturas deve aumentar. Quanto mais a proposta for discutida mais adesões devem acontecer", disse.
Entre as empresas mineiras que assinam a carta estão o Sindicado das Indústrias Extrativistas de Minas Gerais (Sindiextra,Celulose Nipo Brasileira S.A.(Cenibra), Ferrous Resource e Siderúrgica Alterosa. Segundo Cristiano Parreiras, representante do Sindiextra o documento não tem reivindicações de nenhum dos setores. " No caso do setor minerário, trata-se de uma questão de comprometimento socioambiental já que as mudanças no Código Florestal não interferem em nossa atividade econômica", conta.
A iniciativa que partiu da Amda começou a ser discutida em novembro de 2010 e foi ganhando aliados. Cristiano,que acompanhou todo o processo, conta que foram feitas várias reuniões com várias empresas e entidades do terceiro setor e aos poucos, as adesões foram ocorrendo.
Além da Abes-MG outras doze entidades signatárias mineiras assinam a carta, Amda, Centro de Estudos Ambiente Brasil, Conservação Internacional (CI), Fundação Biodiversitas, Fundação Relictos, Instituto Espinhaço de Biodiversidade, Cultura e Desenvolvimento Socioambiental, Instituto Guaicuy ( Projeto Manuelzão), Instituto Terra Brasilis, Instituto Xopotó, Movimento Pró Rio Todos os Santos e Mucuri, Movimento Verde Paracatu e Valor Natural.


24-3-2011